Com a pandemia do novo coronavírus e a determinação de se manter o isolamento social, têm se intensificado os conflitos e a violência de gênero tendo a mulher como principal vítima. Para auxiliar quem sofre ou conhece alguma vítima, foi lançada a campanha Isoladas Sim, Sozinhas Jamais! No Maranhão, a iniciativa é articulada pela Secretaria de Estado da Mulher (Semu), por meio da Casa da Mulher Brasileira e tem apoio da Polícia Militar do Maranhão (PMMA).
Com a pandemia, a melhor forma de proteção é o isolamento social, porém, mas para muitas mulheres pode significar maior tempo com agressores. Em Imperatriz, em comparação à primeira quinzena de maio do ano passado, para a primeira quinzena do mesmo mês em 2020 o crescimento foi de 18,5 % de mulheres atendidas pelo Centro de Referência, Cram.
A violência é de várias ordens – física, moral e psicológica – sofrida pela mulher no próprio lar e praticada, em grande maioria, pelo companheiro. Na Casa da Mulher Brasileira é disponibilizado à mulher vítima uma série de serviços de prevenção, acolhimento, segurança, saúde, empreendedorismo e resposta à violência de gênero. O trabalho foi reforçado neste momento de pandemia, em que, por determinação dos órgãos de referência, há a necessidade de isolamento no lar.
O que a sociedade precisa compreender urgentemente é que violência doméstica não se resume apenas à agressão física ou o estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher em categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.
Conheça algumas formas de agressões:
- Humilhar, xingar e diminuir a autoestima;
- Tirar a liberdade de crença;
- Fazer a mulher achar que está ficando louca;
- Controlar e oprimir a mulher;
- Expor a vida íntima falando sobre a vida do casal para outros ou enviando fotos íntimas como vingança, por exemplo
- Atirar objetos, sacudir e apertar os braços;
- Forçar atos sexuais desconfortáveis;
- Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar;
- Controlar o dinheiro ou reter documentos;
- Quebrar objetos da mulher.
CANAIS DE DENÚNCIA
Central de Atendimento à Mulher – Disque 180
Polícia Militar – 190
(99) 99193-1717
(99) 99123-4638
(99) 99204/ 7925.