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sexta-feira, abril 26, 2024
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Campanha incentiva mulheres a denunciar violência durante o isolamento social

Com a pandemia do novo coronavírus e a determinação de se manter o isolamento social, têm se intensificado os conflitos e a violência de gênero tendo a mulher como principal vítima. Para auxiliar quem sofre ou conhece alguma vítima, foi lançada a campanha Isoladas Sim, Sozinhas Jamais! No Maranhão, a iniciativa é articulada pela Secretaria de Estado da Mulher (Semu), por meio da Casa da Mulher Brasileira e tem apoio da Polícia Militar do Maranhão (PMMA). 

Com a pandemia, a melhor forma de proteção é o isolamento social, porém, mas para muitas mulheres pode significar maior tempo com agressores. Em Imperatriz, em comparação à primeira quinzena de maio do ano passado, para a primeira quinzena do mesmo mês em 2020 o crescimento foi de 18,5 % de mulheres atendidas pelo Centro de Referência, Cram.

A violência é de várias ordens – física, moral e psicológica – sofrida pela mulher no próprio lar e praticada, em grande maioria, pelo companheiro. Na Casa da Mulher Brasileira é disponibilizado à mulher vítima uma série de serviços de prevenção, acolhimento, segurança, saúde, empreendedorismo e resposta à violência de gênero. O trabalho foi reforçado neste momento de pandemia, em que, por determinação dos órgãos de referência, há a necessidade de isolamento no lar.

O que a sociedade precisa compreender urgentemente é que violência doméstica não se resume apenas à agressão física ou o estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher em categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.

Conheça algumas formas de agressões:

  • Humilhar, xingar e diminuir a autoestima;
  • Tirar a liberdade de crença;
  • Fazer a mulher achar que está ficando louca;
  • Controlar e oprimir a mulher;
  • Expor a vida íntima falando sobre a vida do casal para outros ou enviando fotos íntimas como vingança, por exemplo
  • Atirar objetos, sacudir e apertar os braços;
  • Forçar atos sexuais desconfortáveis;
  • Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar;
  • Controlar o dinheiro ou reter documentos;
  • Quebrar objetos da mulher.

CANAIS DE DENÚNCIA 

Central de Atendimento à Mulher – Disque 180 

Polícia Militar – 190  

(99) 99193-1717

(99) 99123-4638

(99) 99204/ 7925.

Simone Joe
Simone Joe
Graduanda em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, na Estácio. Letras (UEMA) e pós-graduada em Português para Jornalistas (Unyleya). Membro da equipe jornalística do Imperatriz Online.

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