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quinta-feira, abril 25, 2024
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Suplente assume cargo após vereador preso pedir licença de mandato em Davinópolis

Nessa quinta-feira (05), Manoel Leão (PDT) tomou posse como vereador do município de Davinópolis, após um pedido de licença de mandato, solicitado pelo na época vereador, Edson Junior Leal, também conhecido como Buguila, com o prazo de dois meses, válido a partir do dia 28 deste mês.
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Edson foi preso no início de abril, durante um desdobramento da operação “Testa de Ferro”, da Polícia Cívil, que investigava uma quadrilha que cometia fraudes em contas bancárias. Segundo as investigações, ele era o responsável por indicar pessoas dispostas a cederem suas contas bancárias para saque e depósito de dinheiro.

Entenda o caso

De acordo com a polícia, o grupo criminoso atua há mais de uma década, principalmente no Centro-oeste e no Pará. Uma das vítimas, uma empresa de calçados, chegou a perder mais de R$ 1.400.000. Estima-se que as fraudes praticadas pela quadrilha podem ter alçado mais de R$ 300 milhões, e muitas vítimas ainda devem ser identificadas.

As investigações começaram em 2019, quando a Polícia Civil do Distrito Federal efetuou a prisão de indivíduos que realizavam saques, transferências e conversão de moeda nacional em dólar em uma agência bancária. Descobriu-se que essas pessoas eram a base da pirâmide da organização, que emprestavam suas contas para serem beneficiadas com o dinheiro do furto. Em um segundo patamar, havia os recrutadores de conta bancária e, acima deles, os gerentes de operações.

Ainda de acordo com a polícia, o dinheiro dos furtos era transferido para contas dos beneficiários. Assim que os valores ingressavam nessas contas, os gerentes de operações transportavam os beneficiários até caixas eletrônicos e lá determinavam quais operações bancárias seriam realizadas. Por vezes, essas pessoas possuíam máquinas de cartões de crédito fantasmas para realizar compras simuladas nos cartões desses beneficiários.

Seguindo o rastro do dinheiro, o MPDFT e a PCDF chegaram aos suspeitos de liderar a organização. Em 2015, eles já haviam sido alvos da PCDF na operação Safira, que apurou fraudes contra correntistas de um banco, com prejuízo de mais de R$ 40 milhões. Eles permaneciam em liberdade e continuavam aplicando golpes. A dupla, conforme as investigações apontam, tem antecedentes criminais por duplo homicídio, estelionato, organização criminosa, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e posse de drogas

Lucas Aquino
Lucas Aquino
Acadêmico de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Membro da equipe de jornalismo do Imperatriz Online.

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