Foi entregue no último dia 18 de junho o poço que abastecerá o bairro da Vilinha, em Imperatriz. O poço é um dos quatro garantidos pelo Governado Estadual, em dezembro de 2019. Com o poço da Vilinha, três já foram entregues e o último, na Vila Zenira Fiquene, está com as obras de perfuração iniciada. As obras aconteceram mesmo durante a pandemia e foram feitas em parceria com a Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (AGEMSUL) e a administração ficará a cargo da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA).
“Além da perfuração dos quatro poços, o investimento total para a conclusão das obras inclui a urbanização da área de alocação, construção do abrigo de proteção para quadro de comando, aquisição e montagem de equipamentos necessários à operação, como o conjunto motobomba para exploração da vazão disponível, totalizando um investimento de mais de R$3,2 milhões na execução de serviços para construção destes sistemas simplificados”, explica o Presidente da CAEMA, André dos Santos Paula.
No bairro da Vilinha, o poço garante abastecimento no Parque Alvorada, Vila Macedo e Vila Zenira. O poço tubular profundo da Vilinha tem vazão de 80 mil litros de água por hora e garantirá o abastecimento de aproximadamente 9.600 moradores do bairro.
Vale destacar que as obras foram concluídas em meio à pandemia do novo Coronavírus. Mesmo com atividades reduzidas e restrições sanitárias impostas aos profissionais, os trabalhos foram realizados em um curto espaço de tempo, sanando problemas históricos no abastecimento de água das regiões contempladas.
José Francisco Araújo, conhecido como “Seu Zezinho”, mora há 25 anos na Vilinha e conta como era antes da perfuração do poço. “Tinha dia que vinha a água, tinha dia que não vinha, passava semana sem. Agora tá bom, que a água tá direto agora. Tá até subindo pra caixa”, disse satisfeito o morador.
“Seu Zezinho” furou um poço artesiano em sua residência, chegando até a encher baldes para os vizinhos em períodos mais críticos. Nailton Almeida é um desses vizinhos, que vive há quase 10 anos no bairro. “A água só chegava aqui depois da meia noite e 5h da manhã já acabava. Agora a gente já pode desfrutar de água em abundância nas nossas torneiras”, relata Nailton.
Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA
